Oráculo Africano

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Jogo de Exú

terça-feira, 5 de abril de 2011

DESENVOLVIMENTO NOS TERREIROS E SUAS " EXCESSÕES."..

Via de regra quando um médium vai se desenvolver, os Zeladores tem a mania de girá-los e puxar (diga-se aproximar) os Caboclos e os Pretos-Velhos. Não concordo, primeiro não se deve ficar girando as pessoas para ficarem tontas, caírem e ficarem achando que foi por causa de sua entidade. Quem realmente tem mediunidade não precisa ficar girando igual barata tonta, se concentrando direitinho (elevando o pensamento ao Pai Oxalá) vai sentir sua entidade se aproximar do mesmo jeito ou até melhor. É necessário entender que é a gente que vai até a entidade e não vice e versa. Outro porém: Quem inventou que só os Caboclos e Pretos-Velhos tem que vir em primeiro lugar? E as outras entidades (Crianças, Baianos, Exús...etc)? Tem que haver sensibilidade, verificação com as entidades presentes e se precisar até jogar. Eu conheci um médium que tem um Caboclo tão exigente que enquanto todas as outras entidades não pisaram ele não veio. Conheci também outro que enquanto sua Esquerda (Exú e Pomba-Gira) não veio, seu Preto Velho não pisou. E as pessoas que recebem primeiro a Esquerda por ter mais afinidade e facilidade, vão ficar sofrendo, caindo e dando cabeçadas como também já ví? Olha gente, vamos prestar mais atenção, não podemos esquecer das excessões, né! Outra coisa que discordo é quando um Zelador olha prá cara da pessoa e diz: você é filho(a) de tal Santo(a) e deixa a pessoa ficar achando que é sem ter jogado, sem ter perguntado prá Entidade Chefe sem nada, como se estivesse escrito na testa dela. Isso alem de absurdo é perigoso...As vezes pode até atrasar a vida da pessoa. Conheci um Zelador que por sinal já morreu, que prá ele todo mundo era filho de Obaluaê, em seu terreiro tinha muitos filhos de Obaluaê e era uma confusão só...que irresponsabilidade com as pessoas!!! Tudo que falei são exemplos de excessões. E tem outras, outra hora no momento certo eu conto, tá? Então reforço o lembrete: Não nos esqueçamos que pode haver excessões, e devemos ficar muito atentos, nesse mundão de Deus em tudo há excessões e lidar com pessoas não é fácil, é como remédio, o que cura um, pode matar o outro. Se você que está lendo e é médium e está se desenvolvendo, pergunte tudo o que puder, indague, não vá prá casa nunca com duvidas, esse é o melhor jeito de se Aprender. Vou nessa que tá bom a bessa.....Inté....Fui!!!

Um comentário:

  1. Cada Tenda, Templo ou Terreiro tem sua forma de trabalhar, mas concordo em gênero, numero e grau com vc, é no mínimo perigoso ficar girando as pessoas, até por que não são todas as entidades que giram, existe uma escola que diz que o ato de girar é para facilitar a encorporação, mas o médium tem que aprender a sentir as vibrações e identifica-las. E se fosse pré-requisito o girar, não existira mesa kardecista, ou as cadeiras deveriam ser todas de rodas, para facilitar o movimento. hehe
    A melhor opção, com certeza na minha visão, é a que utilizamos em nossa Tenda, a de perguntar para o guia chefe, pois não são raros os zeladores ou dirigentes encarnados que se confundem na interpretação do que lha aparece no jogo. Até por que o guia chefe, vai saber até o memonto certo que cada pessoa precisa saber quem esta em sua coroa. Existem pessoas que se não estiverem no momento certo de saberem, podem se atrapalhar.
    E a entidade que virá a trabalhar, em nossa Tenda é normalmente assim, as próprias entidades se apresentam, até porque, como disse o caboclo das 7 encruzilhadas, quando foi perguntado o nome, disse que o nome não importava emas sim o bem que a entidade viria para praticar.

    Saravá aos irmãos

    Rafael d´Ogum

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